quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Selecionados para Processo de Criação de Imagem


O Núcleo de Produção Digital Vila das Artes divulga a relação dos selecionados e classificáveis para o curso Processo de Criação de Imagem, com o professor Ivo Lopes, no período de 5 a 12 de dezembro de 2011, das 18h30 às 21h40, na Vila das Artes.
Os selecionados deverão comparecer na secretaria da Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro) no primeiro dia de aula, com pelo menos meia hora de antecedência do início das atividades para assinatura do Termo de Compromisso e efetivação da matrícula. Aquele que não comparecer será considerado desistente. Os classificáveis, por ordem de colocação, serão convocados para ocupar as vagas dos desistentes. Informações pelo (85) 3252.1444 ou pelo e-mail npdfortaleza@gmail.com.

 Classificados
Anderson Silva Santiago
Angela Jomara de Araújo Maia
Cristtiano de Souza Pinto
Deborah Araújo Muniz
Edcarlos holanda Silva
Eden dos Santos Barbosa
Eugênia Maria Holanda Siebra
Fábio José de Souza
Francisco Roger Garcia de Almeida
Irene Celeste Alves Bandeira
Joyce Cristina de Sousa Vidal
Maria Neide Batista Oliveira
Marília Gabriela de Lima
Natacha Maria Holanda Silva
Nayara de Sousa Machado
Paulo Winz Filho
Priscila de Assis Lopes de Andrade
Virna Paz
Viviane Rocha
Viviane Santos Simão

Classificáveis
Mario Cruz Filho
Breno Furtado de Macedo Torquato
Dayse Beatriz Barreto Oliveira
Natalia Lima Rocha
Rosilene Costa Nascimento
Alex Soares Alves
Samanta Napoleão Sanford
Débora Parente
 Edilson Camilo Gadelha
Samanta Magalhães Forte
Cássia Roberta Menezes Cabral

Cinema africano no Cineclube




O Cineclube Vila das Artes encerra a programação da Mostra de Cinema Contemporâneo de novembro nesta quarta (30), com o filme “Bamako” (2006), do diretor africano Abderrahmane Sissako. O longa será exibido às 18h30 na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro). A entrada é gratuita. Em “Bamako”, cidadãos africanos decidem processar as instituições financeiras internacionais pelo estado de endividamento em que se encontra o continente. O julgamento se instaura nos jardins de uma casa em Bamako, capital de Mali, mas os procedimentos legais são recebidos com indiferença pelos habitantes locais, que seguem adiante com sua rotina. Entre eles estão Chaka e Melé. Ela é cantora num bar, ele está desempregado, e a relação dos dois passa por um momento difícil. Informações: 3252-1444.
 
PROGRAMAÇÃO
Novembro
Dia 30 - Bamako (Mali/França, 2006, de Abderrahmane Sissako)

Dezembro
Dia 7 - Flandres (França, 2006, de Bruno Dumont)
Dia 14 - Síndromes e Um Século (Tailândia, 2006, de Apichatpong Weerasethakul)



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Selecionados para o curso de captação de som



O Núcleo de Produção Digital Vila das Artes divulga a relação dos selecionados e classificáveis para o curso básico de Captação de Som que acontece de 5 a 9 de dezembro, das 18h30 às 21h40 na Vila das Artes. As aulas terão orientação de Marcos Rudolf.
Os selecionados deverão comparecer na secretaria da Vila das Artes ( Rua 24 de Maio, 1221, Centro) no primeiro dia de aula, com pelo menos meia hora de antecedência do início das atividades para assinatura do Termo de Compromisso e efetivação da matrícula. Aquele que não comparecer será considerado desistente. Os classificáveis, por ordem de colocação, serão convocados para ocupar as vagas dos desistentes. Informações pelo (85) 3252.1444 ou pelo e-mail npdfortaleza@gmail.com.

Classificados
Allan Bastos de Matos Campelo
Dante de Vasconcelos Mendes Junior
Éden dos Santos Barbosa
Elieser Rodrigues de Oliveira Junior
Fabiana Brogliato Ribeiro
Francisco de Assis Rodrigues Ives
Henrique Gomes
Jeferson Tadanori Sobral Hamaguchi
Josenias Portela
Lohayne Gomes de Lima
Luciana de Sousa Carvalho
Marcelo Alves de Aguiar
Marcelo Ferreira Freitas
Marco Antonio Shoiti Leonel Fukuda
Paulo César Ribeiro
Pedro Gabriel de Sousa Lima
Priscila de Assis Lopes de Andrade
Rafaela Lia Pinheiro Leitão
Rivolier Rodrigues de Sousa Vieira
Tiago Alves Oliveira


Classificáveis
1. Anderson Assunção Gadelha
2. Ana Lúcia do Nascimento
3. Viviane Santos Simão
4. Auricélia do Nascimento Silva
5. Renata Massacessi Guimarães
6. Ângela Jomara de Araújo Maia
7. João Paulo Fernandes de Sousa
8. Rapahael Bruno Dantas Moreira
 9. Ivan Pereira de Brito
10. Marcus Aurélio Paiva Coelho

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um olhar sobre Oiticica


O Centro de Artes Visuais de Fortaleza, mantido em parceria com a Prefeitura de Fortaleza (Vila das Artes) e o Centro Cultural Banco do Nordeste, recebe, até o dia 2 de dezembro, inscrições para o curso Experimentação, Cultura e Sujeito na obra de Hélio Oiticica. Interessados em participar devem preencher uma ficha de inscrição online aqui, de 22 de novembro ao dia 2 de dezembro de 2011. As aulas serão de 13 a 16 de dezembro, das 19h às 21h30, na Vila das Artes. O curso será orientado por Tânia Rivera, pesquisadora que atua nas áreas de teoria e clínica psicanalíticas e fundamentos e crítica das artes.
De acordo com Tânia, a trajetória de Oiticica, um dos mais importantes artistas da história brasileira, permite “recolocar algumas das principais problemáticas da arte contemporânea, tais como a presença do corpo e suas incidências no espaço, a transformação do objeto em uma crítica da imagem e as articulações entre literatura e visualidade.” O trabalho de Hélio Oiticica é visto, por exemplo, por Mário Pedrosa como um marco da "arte pósmoderna" pois rompe as delimitações do campo da arte em prol de uma ampla intervenção na cultura. “Muito além de abrir a obra de arte para a participação do espectador, Oiticica realiza uma reflexão aprofundada acerca da cultura como construção de uma experiência "comum", compartilhada, na qual a arte toma um papel fundamental” explica Tânia.
Tânia Riovera  é professora da Universidade Federal Fluminense (RJ). Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (1991), mestrado e doutorado em Psicologia pela Université Catholique de Louvain (1996) e pós-doutorado em Artes Visuais na EBA - UFRJ (2006).
Serviço: Inscrições para o curso Experimentação, Cultura e Sujeito na obra de Hélio Oiticica, até dia 2 de dezembro pelo www.fortaleza.ce.gov.br/editaisviladasartes. Mais informações pelo 3252-1444.

Curso de Direção de Arte é adiado


O Curso Direção de Arte que aconteceria esta semana ( de 28 de novembro a 1 de dezembro) com o professor Sérgio Silveira, foi adiado para janeiro. Por motivos pessoais, o professor, que é do Rio de Janeiro, não poderá estar presente em Fortaleza no período programado. As aulas acontecerão de 16 a 20 de janeiro de 2012, das 18h30 às 21h40, na Vila das Artes ( Rua 24 de maio, 1221, Centro). Mais informações no Núcleo de Produção Digital Vila das Artes pelo 3105-1410.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“Em arte não há regras, o caminho é individual e relativo”

Entrevista com o diretor e pensador teatral Eugenio Barba, um dos mais influentes da cena teatral contemporânea, que no próximo dia 1o de dezembro,  às 19h, participa do encontro Debates Incalculáveis, promovido pela Vila das Artes. O Debates Incalculáveis é um espaço de reflexão sobre assuntos da contemporaneidade, e nesta edição, realizada pela Escola Pública de Teatro da Vila das Artes, acontece no Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 – Centro). Antes, às 17h, tem performance Matando o Tempo com Julia Varley. A entrada é gratuita.

Barba concedeu entrevista para a Vila das Artes por e-mail. Nela, o pesquisador se mostra otimista com a atual vitalidade “desse ofício” e afirma, dentro do conceito de Antropologia Teatral, que “os princípios não são regras que devem ser absolutamente respeitadas”. Para ele, é a partir do rompimento, que um bailarino ou ator pode se tornar um grande artista e coreógrafo. De acordo com o pensador,  as características individuais, como a biografia e a personalidade, junto às dificuldades de época, também definem o teatro “que somos capazes de fazer”.

 O que é a antropologia teatral ou o que se denomina terceiro teatro?
A antropologia teatral é um campo de estudo teórico-prático que se concentra sobre os princípios da técnica do ator e do bailarino. É uma pesquisa sobre procedimentos concretos como, por exemplo,  o equilíbrio, a deformação ou estilização de gestos e movimentos, a maneira particular de pensar, o que se chama sub-partitura, o subtexto. Esses processos técnicos determinam a eficácia da presença do ator  e seu impacto sobre o sistema nervoso do espectador. O conhecimento da antropologia teatral permite a um ator construir de maneira consciente sua aprendizagem e lutar contra seus clichês.   

O terceiro teatro é a definição que eu dei em 1976 a toda grande variedade de manifestações teatrais que não eram nem 'teatro tradicional de interpretação de texto', nem teatro de vanguarda, que também se baseava em peças “absurdas” de Beckett, Ionesco, Mrozek, Adamov.  Nos anos 70, surgiu em todo o planeta, também como consequência do ano de 1968 e da revolução juvenil, a necessidade de formas de agrupamentos novos no teatro. Foi a década dos grupos teatrais que criaram uma nova cultura  profundamente heterogênea, com técnicas, estéticas e objetivos diferentes. A esse teatro da diversidade, eu dei a definição de terceiro teatro.

Dentro do conceito de Antropologia Teatral, você cita “os princípios que são diferentes dos usados na vida cotidiana”. Apesar disso, também diz que “a antropologia teatral não busca princípios universais, mas indicações úteis”.  Que princípios ou indicações são esses?
Os princípios não são regras que devem ser absolutamente respeitadas. Por exemplo, um princípio é a mudança de equilíbrio em cada ator ou bailarino, o que gera novas tensões. Isso pode-se ver claramente nas formas teatrais codificadas, como a pantomima, o ballet clássico ou a dança moderna, e os estilos atorais dos teatros clássicos da Ásia. No dia em que um bailarino clássico decide não seguir mais os princípios do ballet clássico, pode ser um grande coreógrafo e artista, variando as formas exteriores e respeitando o princípio da mudança do equilíbrio. Um exemplo evidente é Balanchine.

Você disse em entrevista recentemente, em Buenos Aires, que pesquisa o que um artista latino-americano pode aprender, por exemplo, com um ator chinês sem, no entanto, ambos repetirem o estilo. Como isso pode ser dar?
Por que os atores europeus, até 1968, aprendiam o ballet clássico nas escolas, ainda que não fossem bailar no palco? Simplesmente porque atrás das formas exteriores podiam aprender dois princípios fundamentais para a presença cênica: a elevação -  fazer-se mais alto - e a dilatação horizontal. E claro que isso ajuda a impactar os sentidos dos espectadores. Assim, qualquer aprendizagem de outra forma atoral, pode ser feita para aprender as formas exteriores ou para tomar consciência dos princípios que elas contêm.

Quais os caminhos para desenvolver um teatro que funcione como instrumento transcultural, um teatro que perpasse as diversas possibilidades de inter-relações culturais e sociais?
Em arte não há regras, o caminho é individual e relativo. Cada artista, e isso vale também para o teatro e a dança, tem que inventar as formas e as expressões que correspondem a suas necessidades e as da sua época.  No teatro, o conhecimento é incorporado e desaparece com o artista quando falece, isso significa uma constante aprendizagem desde o começo para cada representante de cada geração. Não existem caminhos breves, lamentavelmente só a obstinação e a motivação pessoal podem ajudar.

Qual o caminho pedagógico possível para se constituir uma atuação e dramaturgia autoral em grupo?
Há sempre em um grupo uma ou mais pessoas que têm necessidades estéticas, técnicas e pessoais. São essas necessidades que decidem que tipo de desafios o grupo vai escolher. Existem referências, reais ou imaginárias, que nos influenciam. Podem ser livros ou espetáculos que vimos ou sobre  os quais escutamos falar. Nossa biografia e nossa personalidade decidem o teatro que somos capazes de fazer. Isso em perene confronto com as dificuldades que nossa época nos coloca de frente.  

Quais os caminhos possíveis para o teatro hoje?
Os caminhos são 7 bilhões, exatamente o número de pessoas que moram no planeta. O teatro é uma arte que tem mostrado saber mudar sua essência. Desde sua origem, tem sido uma empresa que deve dar um rendimento econômico. No século XX, essa organização comercial se transformou em arte e incorporou objetivos éticos, espirituais, artísticos, políticos, terapêuticos que nunca haviam existido na história de suas funções. Essas mutações aconteceram na época em que surgiu o cinema, a forma de espetáculo que dominou todo o século. Apesar disso, o século XX foi o “século de ouro” do teatro. Quando observo a riqueza de formas e a variedade de expressões teatrais de hoje, e o contínuo aporte das gerações jovens com seus desejos e motivações, tenho uma sensação de vitalidade desse ofício e isso me provoca otimismo. 

Vila das Artes recebe inscrições para novos cursos

A Vila das Artes abriu inscrições para o curso “O Processo de Criação da Imagem – do Roteiro a Finalização” até o dia 25, próxima sexta. As inscrições devem ser feitas pelo site www.fortaleza.ce.gov.br/editaisviladasartes e os documentos solicitados em edital entregues, dentro do período de inscrição, na secretaria da Vila, das 9h às 20h. As aulas acontecem de 5 a 9 de dezembro e vão abordar as diferentes formas de organização para criação das imagens na ficção, no documentário e nos filmes híbridos. O curso é gratuito e será orientado por Ivo Lopes Araujo (Formado em cinema pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Entre seus trabalhos autorais estão: “Esperança, Uma Folha Que Cai” e “Sábado à Noite”. Produziu a vídeo-instalação “Livro Livre” (2006 / 2007), dirigiu o episódio “Praia do Futuro: aqui o tempo se perdeu” (Foto), ambos trabalhos coletivos da Alumbramento). Podem participar pessoas que tenham idade igual ou superior a 18 anos.
As inscrições para o curso Básico de Captação de Som se encerram nesta quinta (24). O Edital e a ficha de inscrição estão no www.fortaleza.ce.gov.br/editaisviladasartes. Para concorrer é preciso preencher a ficha online e entregar os documentos na secretaria da Vila das Artes. Os cursos são gratuitos e as aulas acontecem das 18h30 às 21h40, na Vila das Artes.  O Básico de Captação de Som é aberto aos interessados e as aulas acontecem de 5 da 9 de dezembro. O orientador será Marcos Rudolf. Formado pela Vila das Artes (curso de Realização em Audiovisual - 2009), foi técnico de som em diversos curtas e longas e ministrou o curso de Captação de Som Direto dentro do projeto “Educando o Olhar”.  Mais informações pelo (85) 3105-1410 ou 3252-1444.

"De volta para o futuro" em Mostra Sessão da Tarde
















A última sessão da Mostra Sessão da Tarde, nesta quinta (24), exibe De volta para o futuro (1985), filme de Robert Lee Zemeckis que deu início a uma das trilogias de maior sucesso na história do cinema. A sessão tem início às 18h30, na Vila das Artes. A entrada é gratuita.

"De volta para o futuro" traz a história de Marty McFly (Michael J. Fox), um jovem que aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista (Christopher Lloyd) em um Delorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe (Lea Thompson), antes ainda do casamento com seu pai. Ela fica apaixonada por ele, mas tal paixão põe em risco a existência de Marty, pois alteraria todo o futuro, o que o força a servir de cupido entre seus pais.

Formado por alunos e ex-alunos da Vila das Artes, o 24 Quadros reúne-se todas as terças-feiras do mês, às 18h30, na Vila das Artes, para refletir sobre questões do universo audiovisual, além de organizar mostras temáticas mensais. Em dezembro, o grupo realiza a Mostra Cult Movies.

Programação
Dia 24 
- De volta para o futuro (1985)