sexta-feira, 22 de junho de 2012

Diálogos Teatrais com Evill Rebouças



Encontro mensal da Vila das Artes, o Diálogos Teatrais, reúne pessoas para refletir sobre assuntos da arte cênica. Na próxima semana (28) o convidado é Evill Rebouças, dramaturgo, diretor, ator, pesquisador e professor de artes cênicas. Durante o encontro terá o lançamento do livro “A dramaturgia e a encenação no espaço não-convencional” objeto de mestrado, publicado em 2009 pela Edunesp.
Evill vai falar sobre o deslocamento da ação cênica para um espaço não concebido e as possibilidadea de expandir e alterar a leitura de textos dramáticos.  Em espetáculos analisados pelo pesquisador, como a Trilogia Bíblica do Teatro da Vertigem e Evangelho para leigos - peça montada pelo seu grupo, a Cia. Artehúmus de Teatro – o espaço é fator preponderante nesse universo de descobertas e é sempre explorada a tensão entre a semântica própria de cada lugar e a proposta fabular que se opõe ao significado histórico entranhado naqueles locais. A entrada é gratuita. 

Dia 28 de junho de 2012
Ás 17h
Na Vila das Artes – Rua 24 de Maio, 1221, Centro.

 [Sobre Evill Rebouças]
É um dos fundadores da Cia. Artehúmus de Teatro.Graduado e mestre em artes cênicas pelo Instituto de Artes da UNESP. Em dramaturgia, tem formação pelo CPT - Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho e no SEMDA - Seminário de Dramaturgia do Arena sob a supervisão de Chico de Assis.Escreveu peças e recebeu prêmios de melhor autor com: Prêmio Estímulo de Dramaturgia da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo com o texto “Quenturas do corpo – A safadeza impera?” (1996); Prêmio Vladimir Maiakovski do Concurso Nacional de Dramaturgia de São José dos Campos com a peça Corpo calado, breve pecado (1996); Prêmio APCA 2006 de melhor autor por Teresinha e Gabriela – uma na rua e a outra na janela e indicado ao Prêmio Coca-Cola com o mesmo texto. Assinou a encenação de montagens, entre elas: Essa propriedade está condenada, de Tennessee Willians; Godspel, de Manuel Filho; Antígones, adaptação da cineasta Liliana Cavani para a obra de Sófocles. Como ator, trabalhou sob a direção de Antunes Filho em Xica da Silva; Ulysses Cruz em Macbeth; Chico de Assis em A Volta de Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade; José Renato em Turandot de Brecht; Roberto Lage em Brasil 500 – uma pop ópera de Millor Fernandes; Cássio Scapin em A farsa do advogado Pathelin; Vladimir Capella em Panos & Lendas. Por sua atuação em O santo e a porca, dirigido por Ricardo Karman recebeu o Prêmio APCA – Melhor Espetáculo Jovem – 2002, e Prêmio Coca-Cola na categoria de Melhor Ator. 

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